sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"ROBIN HOOD, O FILME"

Robin Hood, figura lendária, contraditória, traz em si extremos como justiça e rapinagem, bondade e crueldade, legalidade e ilegalidade. Em poucas palavras: um fora da lei. Quem já não foi um fora da lei alguma vez, principalmente, quando se trata de justiça social?
Depois de uma tarde de domingo agradável, na companhia de pessoas interessantes, fiz algumas reflexões sobre os temas presentes neste filme, dentre eles gostaria de destacar o cavalheirismo, auto-descoberta e a utopia de um outro mundo possível presente em alguns movimentos sociais de nossos dias.
Entretanto, só agora, resolvi escrever, talvez porque tenha sido acertado pela 'flecha' da inspiração ou, a contrário senso, tenha conseguido retirar o dardo da preguiça que, por um fresta ou outra, sempre tende a se cPenso que no fundo, Robin, era um homem de pretextos. É isso mesmo. Assim como nós vivemos arrumando motivos secundários para estar na presença daqueles que, por alguma razão, nos tornam especiais, também com nosso heroi não era nada diferente. No fundo todos seus conflitos são pretextos para manifestar seu descontentamento frente a opressão social de 'seu povo'.
Por fim, pensando agora, percebo que perguntas do tipo 'Vamos assistir um filme domingo? ou Posso lhe dar uma carona?' não passam, em certos casos, de pretextos para manifestarmos, nas entrelinhas, outras intenções, cravar em nossa carne. Miramos nossas flechas em determinado alvo, para no fundo acertarmos outro. Nesse sentido, temos muito mais em comum com R. Hood do que imaginamos!

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